.
Sergipe, Nordeste do Brasil: Paulo Freire começa uma nova jornada de trabalho com um grupo de camponeses muito pobres, que estão se alfabetizando.
— Como vai, João?
João se cala. Amassa o chapéu. Longo silêncio, e finalmente ele diz:
— Não consegui dormir. A noite inteira sem fechar os olhos.
Mais palavras não saem da sua boca, até que ele murmura:
— Ontem, eu escrevi meu nome pela primeira vez.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.