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O documentário “Experiência Indígena Pngati Guarani Kaiowá”, está na Mostra Paralela, via online – Foto: reprodução
O evento evidencia a produção audiovisual de cineastas, coletivos e realizadores de origem indígena, impulsionando, enriquecendo e propagando as variadas culturas e cinemas dos mais de 305 povos indígenas do país.
O Festival é composto por Mostra Competitiva, Mostra online, Mostra Paralela e uma Mostra de Convidados. Os 10 filmes selecionados para a mostra competitiva são: “Ãjãí: o jogo de cabeça dos Myky e Manoki”; “Amary Otomo Ogopitsa: O Resgate da Memória Amary”; “A Tradicional Família Brasileira Katu”; “Ga vī: a voz do barro”; “Levante Pela Terra”; “Nossos Espíritos Seguem Chegando – Nhe’ẽ kuery jogueru Teri”; “Paola”; “Somos raízes”; “Um Só Ser – O Grande Encontro” e “Xixiá – mestre dos cânticos Fulni-ô”.
Estes filmes concorrerão à Premiação Oficial do FeCCI 2022 nas categorias: Melhor Filme pelo Júri Especializado e Melhor Filme pelo Júri Popular. E, ainda, concorrerão ao Prêmio Instituto Alok nas categorias: Melhor Roteiro, Melhor Direção e Melhor Fotografia. O júri especializado é composto pelos cineastas Graciela Guarani, Edgar Kanayakõ Xakriabá e Divino Tserewahú.
Os filmes da Mostra Paralela podem ser assistidos gratuitamente, via online. Para acessar, clique aqui.
. Já para a Mostra Paralela foram selecionados 20 filmes, entre eles, a obra “Amazônia a nova Minamata” de Jorge Bodanzky, que estreou como diretor de cinema na década de 70 com o filme “Iracema – uma transa amazônica”. “Fui convidado para este festival pelo Takumã KuiKuro que conheceu meu filme em uma mostra de cinema e antropologia em Belém há um mês. É a primeira vez que eu participo de um festival indígena, até porque é o primeiro, né? É importante considerar que hoje nenhuma mostra de festival brasileiro pode ser realizada sem inserir filmes com diretores indígenas. E é muito oportuno fazer um evento somente com essas produções”.
O documentário de Jorge, acompanha a saga do povo Munduruku para conter o impacto destrutivo do garimpo de ouro em seu território ancestral, enquanto revela como a doença Minamata, decorrente da contaminação por mercúrio, ameaça os habitantes de toda a Amazônia hoje.
A programação completa está disponível no site do Festival.
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