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“Negra soy”, poema de Mary Grueso Romero
“Negra soy”, poema de Mary Grueso Romero
20 de junho de 2022
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Autora da Colômbia, Mary Grueso é conhecida em seu país como pioneira, com mais de 40 anos de experiência, da literatura afrocolombiana.
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Leia mais de Poesia Hermana.
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¿Por qué me dicen morena?
Si moreno no es color,
yo tengo una raza que es negra
y negra me hizo Dios.
Y otros arreglan el cuento
diciéndome de color
dizque pa’ endúlzame la cosa
y que no me ofenda yo.
Yo tengo mi raza pura
y de ella orgullosa estoy,
de mis ancestros africanos
y del sonar del tambó.
Yo vengo de una raza que tiene
una historia pa’ contá
que rompiendo sus cadenas
alcanzó la libertá.
A sangre y fuego rompieron,
las cadenas de opresión,
y ese yugo esclavista
que por siglos nos aplastó.
La sangre en mi cuerpo
se empieza a desbocá,
se me sube a la cabeza
y comienza a protestá.
Yo soy negra como la noche,
como el carbón mineral,
como las entrañas de la tierra
y como el oscuro pedernal.
Así que no disimulen
llamándome de color,
diciéndome morena,
porque negra es que soy yo.
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Mary Grueso Romero
é uma escritora afro-colombiana nascida no município de Guapi (Cauca); Além de poetisa e contadora de histórias, é licenciada em Espanhol e Literatura; Especialista em Ensino de Literatura pela Universidad del Quindio e em Ludismo e Recreação para o Desenvolvimento Social e Cultural pela Universidad Los Libertadores de Bogotá. Mary Grueso tem mais de 20 anos de experiência na docência e na gestão cultural do bairro Buenaventura (Valle del Cauca). Ela representou este município do Vale do Cauca em diferentes atividades culturais como poetisa afro-colombiana e narradora oral e faz parte do grupo de poetisas colombianas do Museu Rayo de Roldanillo desde 1996.
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